quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Afinal, podemos ou não julgar?

Afinal, podemos ou não julgar?

Não-jugue-consequencias

Quando algum pecado acontece na igreja, muito se houve falar “não julgueis para que não sejais julgados”, mas será que não estamos interpretando o “não julgueis” com “tolereis o pecado”?. Realmente não é fácil discernirmos quando estamos julgando e quando partimos para a tolerância com relação ao pecado na igreja, é disto que vamos falar aqui. É polemico o que vou dizer, mas você sabia que a bíblia te da sim o direito de “julgar” o ato das pessoas em diversas ocasiões? Mas não se precipite em dizer “lá vem heresia” antes de ler todo o artigo e entender, não me “julgue” por antecipação. Vamos mostrar na bíblia não uma, mas diversas ocasiões onde você não só pode, como deve julgar.

O julgamento que a bíblia condena, é aquele cujo você não conhece o indivíduo e diz: “aquele ali pela cara a gente vê que não presta”, “aquela ali só passa luta, isso só pode ser pecado escondido”, o falar sem saber ou conhecer é o julgamento que pode matar um de nossos irmãos e nos levar a perder a salvação.

Mas há um outro caso diferente, é aquele em que assistirmos falsos profetas cometendo atrocidades CONTÍNUAS sem intenção de arrependimento, e mesmo assim mantendo e apoiando os mesmos nos púlpitos pregando, cantando, tolerando assim o pecado dentro da igreja utilizando-se do “não julgueis”.

Lembre-se que a bíblia diz que este segundo grupo de pessoas (que ama o pecado, e não faz questão de abandona-lo) devemos julgar sim, julgar pela reta justiça.

“Não julgueis pela aparência, mas pela reta justiça. (Jo 7:24)”.

Quando o fruto denuncia a arvore não se trata mais de julgamento, e temos que tratar o pecado dentro da igreja com inconformismo (Rm 12:2). Quando falo isto não estou dizendo que temos que matar os fracos na fé, o fraco na fé deve ser tratado de uma forma, falsos profetas de outra.

Como devemos tratar os fracos na fé?

Nós que somos fortes na fé devemos ajudar os que são fracos. Devemos ajudá-los nas suas fraquezas. (Rm 15:1)

Somos ordenados julgar: Falsos mestres e falsos ensinos

"Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores." (Mt 7:15). Como poderíamos nos acautelar, conhecer esses lobos disfarçados, sem julgar???

Que padrão usarmos para julgar?

· "À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz neles." (Is 8:20)

· "Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos?" (Mt 7:16) Avaliemos frutos pela Bíblia, não por nossos sentimentos.

· "E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a DOUTRINA que aprendestes; desviai-vos deles. Porque os tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo, mas ao seu ventre; e com suaves palavras e lisonjas enganam os corações dos simples." (Rm 16:17-18).

Se nunca julgarmos, nunca poderemos obedecer este verso! Deus quer que conheçamos nossa Bíblia e por ela testemos todos mestres e ensinos! Atenção: os responsabilizados pelas divisões são os falsos mestres com seus ensinos, não os que protestam contra os falsos mestres e seus falsos ensinos! Como discernir os falsos mestres? Eles, entre outras coisas: são os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina da Bíblia (o que ela DIZ, no seu contexto e dispensação), a doutrina dos apóstolos! São os que servem não ao Senhor mas ao seus ventres! São os que enganam os simples! Vejamos mais ordens, ordens do Senhor...

· "Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei" (2Co 6:17).

· "Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te." (2Tm 3:5).

· "Mandamo-vos, porém, IRMÃOS, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo o IRMÃO que anda desordenadamente, e não segundo a tradição que de nós recebeu." (2Ts 3:6).

· "E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as." (Ef 5:11).

· "O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem." (Rm 12:9)

· "Examinai tudo. Retende o bem." (1Ts 5:21).

- Seria impossível obedecermos todas essas ordens se não testássemos e julgássemos. E não lembrássemos que nada é bom (nem, ao menos, tolerável) aos olhos de Deus se não se alinha com Sua Palavra:

· "Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo." (1Jo 4:1)

· "Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o anticristo. ... 10 Se alguém vem ter convosco, e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis. 11 Porque quem o saúda tem parte nas suas más obras." (2Jo 1:7,10-11).

- Se você contribui para um orçamento denominacional que você sabe que sustenta pelo menos um modernista, uma pessoa que não crê algum dos pontos fundamentais da doutrina bíblica, você é culpado, perante Deus, de saúda-lo, de ser seu cúmplice em espalhar veneno levando almas ao Inferno! Obedeça a Deus no que Ele ORDENOU "saí do meio deles" (2Co 6:17), não tema sofrer:

· "Se sofrermos, também com ele reinaremos; se o negarmos, também ele nos negará;" (2Tm 2:12)

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

A Importância do Contexto

A Importância do Contexto

Contexto

Não é possível falar demais sobre a importância do estudo do texto no seu contexto. Iremos apresentar agora alguns itens para mostrar este fato. Os princípios e exemplos citados servem de incentivo a uma boa pesquisa do contexto, e já ensinam como trabalhar com ele.

1-O contexto ajuda a não torcer a Palavra de Deus. Os que deturpam ou torcem a Palavra são chamados de ignorantes e instáveis (2a Pedro 3:16). Estes termos descrevem não apenas o caráter destes “torturadores da Palavra”, mas também seu modo de estudar a Bíblia: são despreparados e sem alicerce para o estudo. O contexto fornece preparo e alicerce sólido para uma boa exegese. Uma frase como “a ressurreição já se realizou” pode ser a afirmação de uma verdade, como a ressurreição espiritual que indica o cumprimento da “nova vida em Cristo” (Colossenses 2:12 e 3:1), ou a declaração de uma heresia (2a Timóteo 2:17-18); tudo depende do contexto em que essa frase é interpretada.

2-O sentido correto da Bíblia vem do contexto. Esta é quase uma repetição do que dissemos acima. Pensemos em um caso específico como, por exemplo: o que é a blasfêmia contra o Espírito Santo? Todo tipo de resposta tem sido dada para esta questão. Há quem associe este pecado com a de “mentir ao Espírito Santo” de (Atos 5:3, 4, 9). Outros gostam de responder citando o misterioso “pecado para a morte” de (1a João 5:16-17).  (Hebreus 6:4-8) também entra na lista das explicações propostas. Qual destas é a melhor explicação?

O problema mencionado acima seria facilmente resolvido se, antes de tudo, tivéssemos buscado o texto que fala da blasfêmia contra o Espírito Santo e estudado o texto no seu contexto. (Marcos 3:28-29) é um dos trechos que falam deste assunto. Observando o contexto notamos que os escribas estavam atribuindo o poder de Jesus sobre os demônios ao próprio diabo. Jesus argumentou mostrando que isso não era lógico, pois o diabo não iria destruir seu próprio domínio. A expulsão dos demônios, ao contrário, apontava para o fato de que Jesus era mais poderoso de que Satanás. Foi neste momento que Jesus falou sobre o pecado contra o Espírito. No último versículo deste parágrafo há uma explicação chamada “editorial”, ou seja, do autor e não de Jesus. “Isto porque diziam: está possesso de um espírito imundo”  (Marcos 3:30). Grifamos a expressão “isto porque”  para mostrar que ela já é uma resposta, mostrando do que se trata a blasfêmia contra o Espírito Santo. Blasfemar contra o Espírito, em Marcos, é atribuir ao diabo a obra do Espírito; é a rebeldia de não aceitar a maior evidência que Deus pode dar, na atuação de Seu Espírito.

Poderíamos trabalhar mais ainda com o contexto de Marcos e ampliar a resposta, mas o que foi feito basta para mostrar a importância do contexto e para deixar uma advertência: cuidado com as associações de certos textos com outros que nunca foram escritos para serem ligados entre si num mesmo contexto.

3-O sentido correto das palavras vem do contexto. Isto é normal em qualquer língua do mundo. O verbo “apanhar” pode ter sentidos completamente diferentes. Por exemplo:  “O menino desobediente apanhou do pai” usa o verbo em um sentido diferente da frase: “O menino apanhou do chão a carteira do pai”.

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

A Igreja

A Igreja




VOCÊ JÁ ESTEVE NO SETOR DE EMERGÊNCIA DE UM  HOSPITAL? Trata-se de um lugar agitado, no qual chega gente o tempo todo. Para muitos, um hospital representa a última chance de vida. Um lugar de cura e esperança. Agora imagine um hospital onde os médicos não têm diploma ou conhecimento para exercer a função. Eles diagnosticam, medicam e realizam tratamentos que provocam delírio e uma falsa sensação de cura. Tratam câncer com aspirina. 

Acontece que, dentro dessa ilustração, a igreja é o hospital, os líderes espirituais são os médicos e os pacientes, eu e você. São muitas as igrejas que afirmam ser autênticas, mas a maioria ensina a Bíblia de forma parcial e não apresenta o caminho da salvação conforme a Bíblia diz. O fato é que eu e você somos doentes e nossa doença chama-se “pecado”. O único remédio capaz de nos curar é o sangue de jesus. Existem pessoas doentes e que nem sabem disso. Outras estão procurando cura e estão num hospital ineficiente. A Bíblia, porém, nos apresenta o lugar certo e a cura autêntica. O assunto de hoje é a igreja verdadeira.

1- Quem é o fundamento da Igreja? 1 Coríntios 3:11

Jesus é o fundamento da Sua própria igreja. Em seu diálogo com Pedro, Ele deixou bem claro de que os poderes do mal não prevaleceriam contra ela (Mateus 16:18). Após a Sua ascenção, jesus delegou aos profetas e apóstolos (2 Coríntios 10:8Gálatas 2:9) autoridade para transmitir Seus ensinos (Efésios2:20, 21) e preservar pura a doutrina da igreja (Tito 1:9).

2-Que características possui a Igreja verdadeira? 1 Timóteo 3:15

A igreja de Deus deve guiar as pessoas na verdade. Para os cristãos, “verdade” é tudo aquilo que os profetas e apóstolos escreveram e que foi confirmado pelo próprio Cristo.

3-Escreva algumas verdades que a igreja de Deus ensina:


A igreja verdadeira prega as doutrinas bíblicas de forma autêntica. Aceita a Bíblia (Antigo e Novo Testamentos – ensino dos profetas e apóstolos) como única regra de fé e prática (Efésios 2:19, 20). Creia em Deus Pai, Deus filho e em Deus Espírito Santo. Entenda que a salvação é unicamente pela graça, através da fé (Efésios 2:8). Entenda que a obediência é um ato de amor a Deus (João 14:15).

4-Qual é a missão da Igreja? Mateus 28:19,20

A missão da igreja é anunciar o evangelho a todo o mundo. Em Apocalipse 14:6-12, encontramos a essência desta mensagem. A igreja verdadeira é um movimento global e tem uma função profética importante dentro dos acontecimentos finais (Mateus 24:14).

5-Que importantes características tem a Igreja verdadeira? Apocalipse 14:12

As pessoas que fazem parte da igreja de Deus são chamadas de “santos”. Na Bíblia, uma pessoa santa não significa que seja infalível ou sem pecado, mas que foi separada por Deus e pertence a Ele (Daniel 7:25,27; 1 Pedro2:9). Esses são o remanescente que permaneceu fiel à Bíblia ao longo dos tempos (Apocalipse 12:17). Eles guardam os mandamentos e têm o testemunho de Jesus. Apocalipse 19:10 afirma que o testemunho de jesus é o Espírito de profecia. Portanto, a igreja verdadeira possui o dom de profecia.

6-O que é necessário para fazer parte da igreja de deus? Atos 2:38

Marcos 16:16 afirma: “Quem crer e for batizado será salvo, quem não crer será condenado”. A condição para a salvação é aceitar Jesus como Salvador e passar pelo batismo. Era através dessa cerimônia que as pessoas ingressavam na igreja primitiva (Atos 2:38, 47). O batismo é uma demonstração pública de que a pessoa aceita a Jesus e deseja fazer parte de Sua igreja.



• Na Bíblia, a palavra “igreja” é uma tradução do grego ekklesia, que significa “chamado”. Em hebraico é qahal, que significa “reunião” ou “congregação”. Essa expressão era usada em relação a qualquer assembleia que se reunia através de um convite ou chamado.


• Desde o AT, Deus teve a Sua Igreja formada por aqueles que O seguiam e obedeciam. Podemos citar alguns: Adão, Sete, Noé e sua família, Abraão, Moisés, Elias e muitos outros. No NT, Jesus inaugurou a Sua igreja composta pelos judeus convertidos e gentios que creram nEle e obedeceram aos Seus mandamentos. Essa igreja perdurou durante os séculos e existirá até a Volta de Jesus (Apocalipse 14:12).

• O povo de Deus é chamado de “remanescente” (Apocalipse 12:17), ou seja, minoria ou parte restante. Esse povo é representado por aqueles que ouvem a voz de Cristo e obedecem às Suas ordens (João 10:14). É claro que existem muitas pessoas que pertencem “a outro aprisco”, mas essa igreja “invisível” ouvirá a voz de Deus para fazer parte de “um só rebanho e um só pastor” (João 10:16; Apocalipse 18:4) - a igreja “visível” de Deus.

Metáforas da Igreja

Corpo: Essa ilustração salienta a unidade da igreja e a função de cada membro em relação ao corpo (1 Coríntios 12:12-31). Cristo é o cabeça da igreja (Efésios 5:23).

Noiva: A igreja é representada como noiva e o Senhor como noivo. (Oséias 2:19; 2 Coríntios 11:2). O amor de Cristo é tão profundo pela igreja que “a Si mesmo Se entregou por ela” (Efésios 5:25). Deus quer encontrar Sua noiva pura ao retornar à Terra (Efésios 5:27).

• Família: A igreja é considerada uma família (Ef 3:15). Deus recebe Seus filhos através da adoção (Romanos 8:14-16) e do novo nascimento (João 3:8). Essa é uma comunidade onde as pessoas são amadas, respeitadas e reconhecidas.

Templo: A igreja é o “edifício de Deus”, o templo onde habita o Espírito Santo (1 Coríntios 3:9-16). Jesus Cristo é o Seu fundamento e a “pedra angular”. Pedro diz que os crentes são “pedras vivas” que constituem a “casa espiritual” (1 Pedro 2:4-6). O fundamento da Igreja

Jesus disse a Pedro: “Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mateus 16:18).

Será que Jesus escolheu Pedro como fundamento de Sua igreja? Como entender esse verso?

Precisamos compreender o contexto. Pedro tinha acabado de falar a respeito da divindade de Jesus: “Tu és o Cristo [Messias], o Filho do Deus vivo” (Mateus 16:16). foi sobre esta declaração que Jesus mencionou: “Sobre essa pedra edificarei a minha Igreja”.

Uma breve análise etimológica da passagem nos ajuda a entender: “Também eu te digo que tu és Pedro [grego “petros” = uma pedra pequena], e sobre esta pedra [grego “petra” = rocha] edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mateus 16:18).

Jesus afirmou a Pedro que a pedra sobre a qual seria edificada a igreja era Ele mesmo, o próprio Cristo. Jesus é a Rocha, a Pedra angular na qual foi fundamentada a Sua igreja (Isaías 28:16). Ela nunca poderia ser estabelecida a partir de um ser humano imperfeito. O próprio Pedro afirmou que Cristo é o fundamento da igreja (Atos 4:10-12; 1 Pedro 2:4).


Gostou deste estudo? Quer conhecer o plano de salvação para sua vida?

Acesse os estudos a seguir:

10-O Juízo
9-A Morte
8-Sinais da Volta de Cristo
7-A volta de Jesus
6-Perdão
5-Salvação
4-A Origem do Mal
3-DEUS
2-Como Estudar à Bíblia
1-A Bíblia Sagrada






quinta-feira, 18 de agosto de 2016

O Juízo

O Juízo





É de manhã no parque da cidade . Garotos se divertem andando de bicicleta, quando um garoto solta a mão de sua mãe e corre para a ciclovia. Um rapaz caminha ali perto, percebe o perigo e se joga entre o garotinho e as bicicletas. O choque é inevitável. Muito machucado, o rapaz precisa ser atendido e levado ao hospital, enquanto a mãe tenta acalmar seu filho do susto.

Vinte anos depois, em um tribunal da cidade, um jovem está sendo julgado por diversos crimes. Ele não tira os olhos do juiz, a ponto de incomodá-lo. O juiz se levanta para dar a sentença quando o jovem o interrompe: “Eu conheço você! Você foi o homem que, há vinte anos, salvou a minha vida lá no parque! Será que pode me salvar agora?” O juiz levanta-se, arregaça as mangas e diz: “Rapaz, nunca esqueci aquele dia, aqui estão as cicatrizes em minhas mãos. Naquele dia, eu estava lá para salvar sua vida, hoje porém, estou aqui para dar uma sentença justa”.
Essa narrativa – de autoria desconhecida – exemplifica muito bem o que vai acontecer com os seres humanos no tempo do fim. Segundo a Bíblia, todos nós teremos que passar pelo juízo de Deus. Mas você pode perguntar: que julgamento é esse? O que isso muda na minha vida? No estudo a seguir, a Bíblia vai responder essas e outras perguntas. Estude e entenda hoje o juízo de Deus.

1-A Bíblia fala sobre um julga mento universa l. O que será levado em conta nesse juízo? Eclesiastes 12:14

Como parte do plano da salvação, o juízo é um momento crucial para a humanidade. Nele, serão levadas em conta todas as atitudes – boas ou más – de todas as pessoas. O juízo tem caráter universal, pois todos comparecerão diante do tribunal de Deus (Romanos 14:10; 2 Coríntios 5:10).

2-Quais são as duas funções de Cristo no juízo? João 5:22; 1 João 2:1

Jesus é tanto Juiz quanto Advogado. Interessante, não? Para entendermos essa dupla função, devemos saber que o juízo possui três etapas:

a) Juízo pré-advento;
b) Juízo de confirmação;
c) Juízo executivo.

Jesus hoje atua como nosso Advogado (vivemos no período do juízo pré advento). Após a Volta de Jesus, durante mil anos (Apocalipse 20:4), os santos irão analisar e comprovar a sentença dada por Deus a cada pessoa (1 Coríntios 6:2).

Finalmente, após os mil anos, Jesus executará o juízo final (Apocalipse 20:7-10). Nessa etapa, o mal será extinto para sempre.

3-O juízo de confirmação acontecer á durante os mil anos . Afinal de contas , o que são esses mil anos ? Apocalipse 20:4-9

Quando Jesus voltar, os justos irão para o Céu por um período de mil anos.
Nesse tempo, receberão autoridade para julgar (juízo de confirmação). A Terra permanecerá desolada (Jeremias 4:23-26; 25:33) e Satanás e seus anjos ficarão “presos”, pois não terão a quem tentar nesse período (Apocalipse 20:1-3). Após esse tempo, Satanás será solto e irá tentar a multidão formada por ímpios ressuscitados após os mil anos, com a intenção de destruir a Cidade Santa, a Nova Jerusalém (Apocalipse 21:2; 20:7-9). Nesse momento acontecerá a destruição final do mal.

4-Existe algum documento ou registro que faz parte desse juízo? Apocalipse 20:12

A Bíblia afirma que existem livros nos quais são registrados nomes e ações das pessoas. Esses registros serão usados para o estudo de cada caso nesse julgamento.

5-Qual será a nor ma ou código que Deus usar á nesse juízo? Tiago 2:10-12

A atitude de cada um em relação aos ensinos bíblicos, bem como à guarda dos Dez Mandamentos, é o critério pelo qual seremos julgados (Eclesiastes 12:13, 14; Romanos 2:12).

6-Como podemos ser absolvidos no juízo de Deus? Romanos 8:1

Nossa única garantia é aceitar o sacrifício de Cristo em nosso lugar. Quando fazemos isso, nossa vida é transformada pela ação do Espírito Santo (Filipenses 2:13). Jesus toma o nosso lugar no tribunal divino e assume nossa culpa. Deus nos absolve pelo que Cristo fez na cruz do Calvário (Romanos 5:6-9).

Isso é graça, isso é justificação. Nossa vida é colocada em harmonia com a vontade divina (Romanos 6:22).

Juízo

A Bíblia ensina que o homem será julgado de acordo com aquilo que tiver feito (Jeremias 17:10; 2 Coríntios 5:10Apocalipse 20:12).

Isso não quer dizer que a salvação será pelas obras. A salvação somente ocorre pela fé em Cristo como nosso Salvador pessoal. 

Mas o que ocorre é que as obras de uma pessoa testificam de sua fé (Tiago 2:26). Se a pessoa tem fé em Cristo, suas obras demonstrarão isso. Todo julgamento envolve o que consta nos relatos processuais. 

Por isso, a Palavra de Deus menciona a existência de vários livros usados pelo tribunal divino:

1. As Escrituras Sagradas e a Lei de Deus (Tiago 2:12) - norma do juízo.

2. O livro da vida (Apocalipse 20:12).

3. O livro de registro dos pecados dos homens (Apocalipse 20:12).

4. O livro de memórias das boas obras do santos (Daniel 7:10; Malaquias 3:16; Is 65:6, 7).

Esses livros são usados por Deus para que o Universo saiba que Ele é justo ao condenar os ímpios e salvar aqueles que aceitaram a morte substitutiva de Cristo.

As três fases do juízo:

a) O juízo pré-advento

Esse juízo é realizado antes que Cristo retorne a esta Terra. Teve início no dia 22 de outubro de 1844, de acordo com a profecia das 2.300 tardes e manhãs de Daniel 8:14 e 9:24-27

O objetivo desta fase é justificar o caráter de Deus diante dos seres celestiais e
definir quem estará salvo ou não por ocasião da Volta de Jesus. (Daniel 7:9, 10, 22; 8:14; 1 Pedro 4:17; Apocalipse 14:7; 3:14-22).

b) O juízo de confirmação

Esse juízo será realizado pelos salvos durante o milênio no Céu (Apocalipse 20:4, 6). O objetivo é justificar o caráter de Deus diante dos remidos.

Para benefício dos salvos, Cristo abrirá todos os livros e irá revelar por que os ímpios se perderam. Esse juízo ocorre entre a segunda e a terceira Vinda de Cristo, no período conhecido como milênio.

Satanás e seus anjos estarão presos durante esse período, pois não terão ninguém a quem tentar.

A Terra estará desolada e os ímpios permanecerão mortos até a segunda ressurreição, no final dos mil anos (Apocalipse 20:4, 5; 1 Coríntios 6:2, 3; Jd 1:6).

c) O juízo executivo

Justifica o caráter de Deus diante de todos os seres criados, bons e maus. É a proclamação da sentença condenatória contra os ímpios e a sua destruição.

Aqui se cumpre o que está predito tanto no AT como no NT (Isaías 45:23 e Romanos 14:11): “... diante de mim se dobrará todo o joelho, e por mim jurará toda a língua.” Será o único momento na história em que toda a humanidade – de todos os tempos e eras – estará reunida.

Portanto, ao final dos mil anos, os ímpios ressuscitarão e Satanás os arregimentará para tentar dominar a Nova Jerusalém, mas essa tentativa será frustrada. Deus enviará fogo do Céu, que os consumirá (Apocalipse 20:7-9).

Não ficará nenhum vestígio de maldade (Naum 1:9). O mesmo fogo que extirpa o mal purifica a terra (Apocalipse 21:4). Que maravilhosa esperança!

Aquele que tem Cristo como seu Salvador pessoal não precisa temer o juízo de Deus. Devemos nos lembrar que, neste julgamento, o mesmo Juiz (João 5:22) é o nosso Advogado (1 João 2:1) – Jesus Cristo – e Ele está pronto a interceder por nós (Romanos 8:1) e nos defender do grande acusador, Satanás (Apocalipse 12:10). Hoje é o dia de buscarmos refúgio em Cristo.


JUÍZO PRE-ADVENTO – VOLTA DE JESUS
JUÍZO DE CONFIRMAÇÃO
JUÍZO EXECUTIVO FINAL
Terminará pouco antes da volta de Jesus
Ocorre durante o milênio
Ocorre após o milênio
1ª Ressurreição – Justos
Justos no Céu julgando
Descida da Nova Jerusalém
Morte dos ímpios
Ímpios permanecem mortos
2ª Ressurreição – ímpios
Satanás será preso
Satanás preso por não ter a quem
tentar
Satanás é solto
Terra desolada
Terra desolada
Nova Terra purificada




Gostou deste estudo? Quer conhecer o plano de salvação para sua vida?

Acesse os estudos a seguir:

9-A Morte
8-Sinais da Volta de Cristo
7-A volta de Jesus
6-Perdão
5-Salvação
4-A Origem do Mal
3-DEUS
2-Como Estudar à Bíblia
1-A Bíblia Sagrada

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

A Morte

A Morte



Se existe algo com o que não nos acostu mamos, é a morte. Curioso é que, em meio às incertezas da vida, a certeza da morte é o que mais nos intriga. Provavelmente, você já se
perguntou: “Para onde vou quando morrer?” ou “Existe vida após a morte?” As teorias são muitas, mas as respostas, insuficientes e incertas.

Ninguém se conforma com a morte. Isso sugere que não fomos criados para morrer. Em meio a todos esses pensamentos, a boa notícia é que se você tem perguntas sobre a morte, a Bíblia tem as respostas. 

Se você tem medo da morte e sofre com a saudade de alguém que partiu, o estudo que segue é esclarecedor. Só para antecipar: o final será feliz!

1-Que elementos compõem a vida humana? Genesis 2:7

Para entendermos a morte, precisamos conhecer como surgiu a vida. A Bíblia ensina que a vida humana é composta de dois elementos: terra e fôlego de vida. O resultado da soma desses elementos é a alma vivente.

2-O que é uma alma vivente? Ezequiel 18:4

O texto acima diz que “a alma que pecar morrerá”. Logo, alma = pessoa. Um estudo atento indica que, quando a Bíblia fala de alma, está se referindo a uma pessoa ou a vida dessa pessoa. 

Outro exemplo: em Deuteronômio 10:22, Moisés, ao falar da família de Jacó, afirma que setenta almas desceram ao Egito. 

O mesmo Moisés afirma, em Gênesis 46:27, que setenta eram as pessoas que desceram ao Egito. 

Não existe, portanto, uma entidade “transparente” ou “consciente”, conforme alguns livros e filmes atualmente sugerem.

3-O que acontece com a pessoa no momento da morte? Gênesis 3:19

Na morte, o corpo retorna à terra e se decompõe. Já o fôlego de vida retorna a Deus 
(Eclesiastes 12:7). A lucidez se desfaz, juntamente com as lembranças e sentimentos (Salmo 6:5). Jesus comparou a morte a um sono (João 11:11-14).

4-Existem pessoas que dizem conversar com os mortos . Isso é possível? Eclesiastes 9:5, 6

Segundo esse texto, é impossível falar ou ver alguém que já morreu. A Bíblia é muito clara sobre esse assunto. Ela nos adverte que seres espirituais (anjos caídos) são capazes de personificar alguém (2 Coríntios 11:13), imitar a voz de um falecido ou até mesmo possuir uma pessoa e psicografar mensagens. 

Portanto, precisamos ser guiados pela Palavra de Deus e não por supostas aparições de “entes queridos falecidos”.

5-Que advertência a Bíblia nos traz sobre a consulta aos mortos ? Deuteronômio 18:10-12

A Bíblia relata a trágica história do rei Saul, que foi consultar uma médium em En-Dor, na esperança de conversar com o falecido profeta Samuel (1 Samuel 28:8). 

Satanás aproveitou-se da situação para enganar o rei, que sofreu terríveis consequências (1 Samuel 31).

6-Qua l é o plano divino para resolver o problema da morte? João 5:28, 29

Para os salvos que já morreram, a ressurreição é a solução definitiva para o problema da 
morte. Ela ocorrerá na Volta de Jesus – primeira ressurreição (1 Tessalonicenses 4:16). 

Para os mortos ímpios, a ressurreição ocorrerá após o milênio – segunda ressurreição (Apocalipse 20:5-9) e trará juízo e condenação.

Ninguém quer morrer, não é mesmo? Até um suicida ou doente terminal deseja viver, porém, com qualidade. Isso é o que existe de mais intrínseco em nosso coração: o desejo de vida. Já dizia o ditado popular: “Se a morte é descanso, prefiro viver cansado”. Mas o que acontece na morte? Existe vida além do túmulo?

O Brasil é um terreno fértil para crenças baseadas na comunicação com os espíritos e na reencarnação. Pesquisas indicam que 80% das pessoas acreditam que o espírito vai para algum lugar após a morte e 69% pensam que os mortos bons” estão num paraíso, ao lado de Deus. Agora, se as pessoas não morrem como dizem alguns, mas ficam reencarnando e vão para o paraíso, por que todos têm medo de morrer? Por que a morte causa tanto temor?

Entendendo a morte

• A Bíblia ensina que apenas Deus é imortal (1 Timóteo 6:14-16).

• A crença na imortalidade da alma surgiu da primeira mentira na Terra, dita pelo Diabo, o pai da mentira (João 8:44). Ele usou a serpente como médium e disse a Eva: “Certamente não morrereis” (Gênesis 3:4). Tal declaração foi totalmente de encontro com o que Deus disse: “Certamente morrereis” (Gênesis 2:17).

• Como vimos nas perguntas deste estudo, para entender a morte precisamos saber

primeiro o que é a vida. Segundo Gênesis 2:7, a vida é:

PÓ DA TERRA + FÔLEGO DE VIDA = ALMA VIVENTE

A Bíblia diz que, na morte, acontece um processo inverso ao da criação da vida (Eclesiastes 12:7), a alma morre, ou seja, o ser humano morre (Ezequiel 18:4).
Então a alma não é uma entidade extracorpórea.

• A palavra traduzida por fôlego ou espírito, no texto hebraico é ruach, e no grego é pneuma. Esses termos podem significar “vento”, “sopro”, “fôlego”, “temperamento”, “coragem” ou “respiração”, inclusive de animais. No que se refere ao homem, jamais na Bíblia as palavras pneuma e ruach denotam uma entidade inteligente, com existência fora de um corpo físico.

• A Bíblia não apoia a ideia da reencarnação, pois “aos homens está ordenado
morrer uma só vez, vindo depois disso o juízo” (Hebreus 9:27).

• Em mais de 50 versículos, a Bíblia compara a morte a um sono (Salmos 88:10-12;
115:17; 146:3, 4; Isaías 38:18, 19). O próprio Jesus disse que Lázaro estava dormindo (João 11:11-14).

• Alguns cristãos interpretam erroneamente Lucas 23:42,43, em que Jesus diz ao ladrão na cruz: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.” Segundo eles, o ladrão foi para o céu naquele dia, comprovando assim, a vida após a morte. No texto original, porém, não existe a palavra “que”. Ela foi adicionada pelo tradutor para dar sentido ao texto. No grego antigo, não existia vírgula ou pontuação. Por isso, cabe ao tradutor escolher em que lugar da frase colocará a vírgula. Sendo assim, o melhor sentido do texto é: “Em verdade te digo hoje, estarás comigo no paraíso”. Isso porque o texto de João 20:17 nos mostra que Jesus e o ladrão não foram para o Céu naquele dia. Desse modo, percebemos que o texto não ensina que recebemos a recompensa imediatamente após a morte, mas sim, na volta de Jesus (Apocalipse 22:12).

• Outro texto interpretado de forma equivocada para defender a doutrina da imortalidade da alma é a parábola do rico e do mendigo Lázaro (Lucas 16:19-31).

Ela foi dada por causa dos fariseus que eram avarentos e não faziam provisão para o futuro, isto é, para a vida eterna (Lucas 16:14). Jesus não estava discutindo o estado do homem na morte, mas usou uma impressionante história daquele tempo para advertir e reprovar aqueles que recusavam aceitar Seus ensinos quanto ao correto uso das riquezas. Esta parábola não pode ser interpretada de forma literal. Por quê?

• Se são almas desencarnadas, como explicar que têm dedos e língua? Se falavam e ouviam, tinham os órgãos da fala e os auditivos. Se possuíam as partes do corpo, então não eram “almas”.

• Na parábola, Abraão exerce intercessão. Mas, onde está Abraão? (Gênesis 25:7- 9); outro ponto: não é Cristo Quem intercede? (1 João 2:1).

• O relato declara que eles estavam na sepultura (verso 22), logo não podiam estar no Céu e no inferno ao mesmo tempo.

• A Bíblia não descreve um Céu onde os justos são vistos pelos ímpios e nem um inferno de onde os perversos contemplam os justos e com eles mantêm conversação. No além não haverá lembranças das ações desta vida (Isaías 65:17).

• Finalmente, não podemos basear nenhuma doutrina em parábolas, pois elas são alegorias usadas para o ensino de alguma lição. A Bíblia apresenta esse recurso

diversas vezes (por exemplo, em Juízes 9, árvores conversam).

A palavra "inferno" na Bíblia

Nas línguas originais da Bíblia (hebraico, aramaico e grego), apareceram quatro palavras 
para inferno:

Sheol (hebraico): Aparece 62 vezes no AT. Significa sepultura, lugar de silêncio dos mortos. Nunca simbolizou “lugar de suplício”.

Hades (grego): Aparece 10 vezes no NT. Corresponde à palavra sheol do AT e
significa sepultura. (Compare Salmos 16:10 com Atos 2:27).

Geena (grego): Encontra-se em 12 passagens do NT. Geena vem do vocábulo hebraico Ge Hinom ou Gé Ben Hinom – Vale de Hinom ou Vale do filho de Hinom. Nesse vale havia uma elevação denominada Tofete, onde ímpios queimavam seus próprios filhos. Esse vale tornou-se posteriormente uma espécie de crematório em Jerusalém. A palavra Geena, então, refere-se ao juízo de fogo que ocorrerá após o milênio, quando Satanás e seus anjos serão queimados juntamente com todos os ímpios. (Apocalipse 20:7-10)

• Tártaro (grego): Aparece apenas uma vez no NT (2 Pedro 2:4). O termo usado por Pedro se assemelha muito à palavra “Tartarus”, referindo-se a um escuro abismo ou prisão. Porém, a palavra tártaro parece referir-se melhor a um ato do que a um lugar. Ela transmite a ideia de que Deus lançou os anjos rebeldes em trevas morais, reservando-os para o julgamento futuro (Apocalipse 12:9).

• A expressão “fogo eterno” na linguagem bíblica não quer dizer um “período sem fim”, mas significa “enquanto a matéria durar”. O fogo será eterno nas consequências, nos resultados, e não na duração do castigo. Judas 1:7 deixa claro que o “fogo eterno” que destruiu as cidades de Sodoma e Gomorra ardeu por um tempo e depois se apagou. As consequências e o resultado desse ato, porém, perduram. Da mesma forma ocorrerá no juízo final. O fogo queimará enquanto houver matéria a ser queimada. E isso durará um tempo, não toda a eternidade.




terça-feira, 16 de agosto de 2016

Sinais da Volta de Cristo

Sinais da Volta de Cristo

O homem olha assustado para a face de sua esposa. Testa franzida, expressão de dor. Esperaram muito por este momento e ele chegou. 
Durante nove meses, perceberam
os sinais de algo especial que agora está prestes a acontecer. A barriga crescendo, os enjoos. O desejo de comer coisas estranhas em horas inoportunas. Durante as últimas semanas, dores sem fim. A princípio leves e espaçadas. Agora, porém, terríveis e frequentes. Sinais “estranhos” de que algo muito bom está para acontecer.
O mesmo acontece com a história deste mundo. Sinais “estranhos” acontecem à nossa volta, e indicam que algo grandioso vai acontecer. A natureza grita. O comportamento humano denuncia: Jesus está voltando! Estamos prestes a vivenciar o acontecimento mais extraordinário da história e você é nosso convidado a saber que sinais são esses, e mais, como tornar o dia da Volta de Jesus o mais feliz de sua vida!

1-Quais as garantias que os discípulos tiveram de que Jesus voltaria à Terra? Atos 1:11

Na ressurreição e ascensão de Jesus, dois anjos se aproximaram dos discípulos para confirmar a promessa de que Ele voltaria.

Esta promessa, feita há dois mil anos, ainda enche o nosso coração de esperança. Os eventos da história deste mundo apontam para a proximidade desse grande dia.

2-Qua is são os sinais da volta de Jesus relac ionados à sociedade? 2 Timóteo 3:1-5

A Bíblia descreve nesses versos um tipo de comportamento humano que tornaria a vida caótica.

O desejo de supremacia e poder resultaria em conflitos, guerras e morte (Mateus 24:6,10).

3-Existe algum sinal da volta de Jesus relacionado à natureza? Mateus 24:7,29

Antes da Segunda Vinda de Cristo, a natureza dará indícios na forma de fenômenos extraordinários e até mesmo devastadores.

Terremotos, tsunamis, surgimento de novas doenças são alguns dos sinais relacionados à natureza.

4-Qual seria o comporta mento no meio religioso antes da segunda vinda de Cristo? Mateus 24:4,5,11

Talvez aqui esteja o sinal mais impressionante da Volta de Jesus. Ele mesmo predisse que muitos viriam em Seu nome para enganar e fazer as pessoas se perderem (Mateus 7:15).

A Bíblia nos alerta quanto aos falsos profetas, ou falsos líderes religiosos (1 João 4:1).

Jesus nos convida a analisarmos seus “frutos”, ou seja, o resultado do trabalho e da vida desses pretensos profetas, para não sermos enganados (Mateus 7:16-20).

Milagres e profecias não são provas suficientes de que tais pessoas são verdadeiros
mensageiros de Deus (Mateus 7:21-23).

5-Que último sinal ocorrerá antes da Volta de Jesus? Mateus 24:14

Esse texto tem um paralelo importante em Apocalipse 14:6-12. O evangelho eterno será pregado a todas as nações e então chegará o fim.

Trata-se de uma mensagem pura e autêntica, não uma mensagem distorcida e mentirosa, que os falsos líderes pregam (2 Pedro 3:15,16; Gálatas 1:6,7).

6-Se quase todos os sinais já se cumpriram, por que Jesus ainda não voltou? 2 Pedro 3:9

Deus está esperando a nossa decisão. Ele deseja que todos nós nos salvemos.

Embora a Bíblia não mencione uma data para a volta de Cristo (Mateus 24:36), ela aponta sinais que indicam a proximidade desse grande evento. Para entendermos esses sinais, a Bíblia nos apresenta pelo menos três ilustrações muito didáticas:

Você conhece a relação entre a árvore, a grávida e o ladrão? A Bíblia explica facilmente:

A figueira: Aponta para a proximidade da volta de Cristo: Aprendei, pois, esta parábola da figueira: quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão. Igualmente, quando virdes todas essas coisas, sabei que ele está próximo, às portas” (Mateus 24:32,33).

Mulher grávida: Indica que os sinais se intensificam, ficam mais frequentes e garantem a certeza do acontecimento: “como as dores de parto àquela que está grávida; de modo nenhum escaparão” (1 Tessalonicenses 5:2-4).

O ladrão: Aos despreparados, Jesus virá de modo repentino: “Porque vós mesmos sabeis muito bem que o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite. Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então, lhes sobrevirá repentina destruição” (1 Tessalonicenses 5:2-4).

Quais são os sinais da volta de Cristo? Eles se apresentam nas seguintes áreas

POLÍTICA
• Guerras e terrorismo (Mateus 24:6,7).
• Corrupção e ganância (Tiago 5:1-4).

RELIGIÃO
• Falsos cristos e falsos profetas (Mateus 24:24).
• Falso reavivamento espiritual (Apocalipse 13:13,14).
• A pregação do evangelho eterno (Mateus 24:14; Apocalipse 14:6-12).

NATUREZA
• Terremotos (Mateus 24:7).
• Grandes calamidades (Lucas 21:10,11).

SOCIEDADE
• Fome e epidemias (Lucas 21:11).
• Maldade no coração e nas ações do ser humano (2 Timóteo 3:1-4). 

Se você analisar historicamente cada um desses sinais, perceberá que eles se harmonizam inteiramente com as três metáforas acima (a árvore, a grávida e o ladrão).

Eles estão se intensificando cada vez mais, indicando a brevidade do retorno de Jesus. 

Abaixo estão alguns exemplos:

TERREMOTOS: Fazendo um breve comparativo: no século 19 ocorreram 41 grandes terremotos, diferentemente do século 20, quando houve mais de 100 grandes terremotos. Em janeiro de 2010, um terremoto no Haiti matou cerca de 200 mil pessoas, mesmo número estimado pelo tsunami causado por um terremoto nas redondezas da Indonésia em dezembro de 2004.

GRANDES GUERRAS: Calcula-se que cerca de 60 milhões de pessoas, entre militares e civis, morreram nas duas grandes guerras mundiais, número absurdamente maior que no século anterior, o século XIX.

FOME: Segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), existe hoje quase um bilhão de pessoas cronicamente desnutridas no mundo.

CRISE DA “FÉ”: Embora a Bíblia ensine sobre a existência de apenas dois caminhos - o certo e o errado, hoje existem cerca de 35.000 religiões cristãs que pregam coisas discrepantes da Palavra de Deus.

MALDADE NO CORAÇÃO: Segundo um estudo, no Brasil, nos últimos 25 anos, ocorreram 794 mil homicídios, o que representa um crescimento de 5,6% nesse mesmo período.

A tendência é que esses números aumentem a cada dia.